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Vacinas em Pets Prevenir ou Remediar?
Sabemos que os pets precisam de cuidados, assim como os humanos. Cuidar da saúde em forma de prevenção é fundamental para manter uma saúde estável do seu pet.
Ainda assim, sempre nos perguntamos: Qual é a importância das vacinas para cães e gatos?
Antes das vacinas muitos cães morriam de raiva, cinomose, hepatite, leptospirose, parvovirose e de complicações decorrentes dessas doenças. As vacinas vieram salvar a vida de milhões de cães e gatos em todo o mundo.
O mesmo pode se dizer dos gatos que morriam de raiva, complexo respiratório felino, panleucopenia e suas complicações. Hoje em dia, a maioria da população felina tem acompanhamento veterinário e participam do programa de vacinação de filhotes e reforços anuais (por toda a vida).
A vacinação correta, associada com cuidados médicos e nutricionais, faz com que a incidência dessas doenças diminua consideravelmente ano após ano.
Os veterinários são os profissionais aptos a recomendar e aplicar as vacinas necessárias em seu pet. Não deixe de consultá-lo.
Vacinar seu pet é um ato de carinho com ele, com sua família e toda sociedade, pois as vacinas ajudam na manutenção da saúde e evitam a disseminação de doenças.
Quais são as vacinas mais importantes?
As vacinas que vão deixar o seu companheiro protegido contra várias doenças. Elas também são responsáveis por manter o seu amiguinho saudável e ativo para brincar com você.
A vacina antirrábica é obrigatória e deve ser repetida anualmente durante toda a vida do cão e gato. Existem também no mercado inúmeras vacinas, que são extremamente importantes e que fazem parte do esquema vacinal do cão. A mais conhecida delas é a Vacina Polivalente, popularmente conhecida como V10 ou múltipla, que protege contra as principais doenças que afetam os cães. São elas:
- Cinomose
- Parvovirose
- Coronavirose
- Hepatite infecciosa Canina
- Adenovírus tipo 2
- Parainfluenza
- Leptospiroses
Conheça as vacinas para cachorro
A seguir, fizemos uma lista das principais doses para manter o cartão de vacina do seu cachorro em dia. Confira!
- V8
A vacina V8, ou polivalente, protege o seu cãozinho de doenças consideradas graves e deve ser administrada quando ele tem entre 45 e 60 dias de vida. Essa proteção é feita em três doses, sendo que deve haver um intervalo de 25 dias entre uma e outra. Com ela, seu pet fica imunizado das seguintes patologias:
- cinomose: doença viral que atinge desde filhotes a adultos e pode levar à falência de diversos órgãos. Além de contagiosa, é altamente letal;
- quatro tipos de leptospirose: atinge os rins e fígado dos cachorros e, além de ser letal, pode ser transmitida para humanos;
- gripe canina: não é letal, mas pode causar grande desconforto no seu bichinho;
- parainfluenza: provoca problemas respiratórios e é altamente contagiosa;
- parvovirose: doença que pode ser fatal por atingir o coração e o sistema gastrointestinal;
- coronavirose: infecção no trato gastrointestinal e contagiosa;
- hepatite infecciosa canina: causa problemas no fígado e é muito agressiva.
- V10
A vacina V10 é uma atualização da V8. Ela imuniza o seu cão das mesmas doenças, porém o protege de mais dois tipos de leptospirose. Então, pode-se dizer que essa é uma forma mais completa da V8. O reforço de ambas deve ser feito em dose única e anualmente.
- ANTIRRÁBICA
Outra vacina para cachorro extremamente importante é a antirrábica. A raiva é uma doença viral e transmissível para os seres humanos. Ela fica alojada nas glândulas salivares dos animais, por isso, o principal sintoma é uma espuma que sai pela boca.
Atualmente, ela é considerada rara, justamente pelas campanhas de imunização feitas pelas cidades. No entanto, ainda é importante que o seu cãozinho seja protegido, pois ela é fatal em praticamente 100% dos casos.
Após 14 dias da vacinação, o seu cachorro já estará protegido, sendo que a primeira aplicação deve ser feita quando ele tem, pelo menos, quatro meses de vida, pois antes disso ela é ineficaz para proteção. Além disso, o reforço deve ser feito anualmente.
Todos os anos, as prefeituras fazem campanhas para vacinação gratuita de antirrábica, então, fique de olho no calendário.
- LEISHMANIOSE
A leishmaniose canina é uma doença causada por um parasita. Ela afeta o sistema imunológico do seu peludo e pode ser transmitida para os humanos por meio de um mosquito que pica o cão contaminado e depois a pessoa.
As regiões do interior de São Paulo, Nordeste e Centro Oeste do Brasil são mais afetadas por essa doença, mas isso não quer dizer que somente esses locais devem se preocupar em vacinar o cachorro, pois em grande parte dos casos ela é letal.
A proteção deve ser feita por meio da vacina em cães que tenham pelo menos quatro meses de vida, que estejam saudáveis e não tenham leishmaniose. A imunização é feita por meio de três doses, que são administradas em um intervalo de 21 dias, e o reforço deve ser feito anualmente.
- GRIPE CANINA
A gripe canina, ou tosse dos canis, é mais comum no inverno, pois é causada por vírus que se dão bem em dias frios. Os sintomas são bem parecidos com o da gripe que nós temos, como tosse, espirro, secreção no nariz e até mesmo falta de apetite.
Com o tratamento adequado, os pets podem se recuperar em poucos dias, mas prevenir é melhor do que remediar, não é mesmo?
A vacina para o seu cachorro não ter esse problema pode ser administrada a partir de oito semanas de vida, sendo que é preciso aplicar uma segunda dose com um intervalo entre duas e quatro semanas. O seu peludo ficará protegido após 21 dias da segunda dose e ela deve ser reforçada anualmente.
- GIÁRDIA
A giárdia é uma infecção causada por um parasita que fica no intestino. O contágio acontece quando o cachorro come algo contaminado, normalmente, água ou contato com fezes contaminadas. Os sintomas são diarreia, perda de peso, desidratação, dores abdominais e bastante vômito.
Quando ela é assintomática, pode evoluir rapidamente para quadros letais, por isso a prevenção é tão importante. A vacina para o cachorro ficar protegido é administrada quando ele tem 12 semanas de idade. São aplicadas duas doses com intervalo de três a quatro semanas e deve ser feito um reforço anual de dose única.
As vacinas para cachorro podem evitar o sofrimento e a perda do seu peludinho. Então, tão importante quanto vaciná-lo é manter o calendário em dia, pois as imunizações podem perder força com o tempo. Por isso, o reforço anual é necessário para mantê-lo saudável por toda a vida.
Conheça as vacinas para gatos
Existem três tipos de vacinas polivalentes. A V3 protege os bichanos contra Panleucopenia, Rinotraqueíte e Calicivirose. A V4 inclui também proteção contra Clamidiose e a V5 soma a imunização contra a Leucemia Felina.
Panleucopenia
Febre, vômitos, inapetência, prostração e diarreia são alguns dos sintomas em animais infectados. Pode prejudicar a coordenação motora de filhotes. É transmitida por meio do contato com animais doentes ou objetos contaminados.
Rinotraqueíte
Altamente contagiosa, tem como sinais espirros, secreções nasais, rinite, salivação, conjuntivite, febre, falta de apetite. É causada pelo herpesvírus e pode levar filhotes a óbito.
Calicivirose
Tem sintomas semelhantes à rinotraqueíte viral, mas causa úlceras na cavidade oral do animal.
Clamidiose
Afeta a conjuntiva dos animais, que é a membrana que recobre a parte frontal do globo ocular, posteriormente atingindo o sistema respiratório. Entre os sintomas estão a conjuntivite, corrimento nasal e ocular persistente, espirros, dificuldade respiratória, febre, falta de apetite, pneumonia e prostração.
Raiva
Responsável por alterações no sistema neurológico, a Raiva não tem cura, e a única forma de prevenção é a vacina. Alterações de comportamento, fotofobia (medo de luz), agressividade, hidrofobia (medo de água) e falta de apetite são alguns dos sintomas mais comuns da doença.
Leucemia Felina (FeLV)
Causada pelo vírus FeLV (Feline leukemia virus), compromete as defesas imunológicas, tornando os bichanos vulneráveis a doenças infecciosas, lesões na pele, desnutrição, cicatrização mais lenta de feridas e problemas reprodutivos. A infecção se dá pelo contato com saliva, urina e fezes de animais infectados, portanto, o simples fato de dividir a mesma tigela de água com um gato doente é suficiente para contaminar o sadio. Gatas prenhas podem transmitir o vírus pelo parto ou pelo leite a seus filhotes. Entre os sintomas estão perda de peso, secreção nasal e ocular excessiva, diarréia persistente, imunodeficiência e tumores em células linfáticas.
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